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Qual corretora devo utilizar?

Escolher uma boa corretora de valores é a diferença entre ter sucesso ou não em seus investimentos.

Quem decide começar a investir, deve decidir primeiramente em qual corretora vai alocar seu capital.

Alguns pontos devem ser levados em consideração na hora de escolher a corretora. Primeiro, vamos entender o que é uma corretora e o que ela faz.

Qual corretora devo utilizar
Qual corretora devo utilizar – Foto de Yan Krukov no Pexels

O que é uma corretora?

Uma corretora de valores é uma instituição financeira que é responsável por fazer a intermediação entre os investidores e o mercado financeiro.

Ela é necessária, porque investidores, como pessoas físicas não tem acesso direto ao mercado de capitais e os ativos financeiros nele negociados.

Ela funciona como uma ponte entre o mercado financeiro e o investidor, e processa as ordens de compra e venda conforme solicitado.

O capital do cliente não fica sob custodia da corretora, e sim fica aplicado para o local onde o investidor fez a aplicação.

Uma corretora de investimentos deve ter seu funcionamento regulamentado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Banco Central. Uma corretora que deseja atuar no mercado precisa de autorização desses dois órgãos sem exceção.

Se eventualmente uma corretora falir, os títulos (ações ou qualquer outro tipo de papel) serão transferidos para outra corretora.

Para custear sua estrutura, as corretoras cobram taxas, e as mais praticadas do mercado são:

 – Taxa de abertura de conta: a maioria das corretoras não cobra essa taxa, mas dependendo de qual seja, algumas ainda cobram uma taxa para abertura de conta.

 – Taxa de custódia: é cobrada por algumas corretoras de ações para fornecer manutenção das contas dos investidores. Algumas não usam essa nomenclatura, mas acabam cobrando valores elevados que são considerados como uma taxa de custódia, como forma de manter como clientes pessoas que possuem um patrimônio elevado.

 – Taxa de corretagem: essa taxa é cobrada por cada operação que o investidor quer realizar. Quanto mais operações ele fizer, melhor para a corretora. Essa cobrança é muito comum no mercado, embora algumas corretoras isentem em alguns tipos de aplicações.

Por isso, na hora de escolher uma corretora de investimentos, é importante estar atento as taxas cobradas por ela.

O valor dessas taxas tem impacto direto na rentabilidade dos investimentos e pode inviabilizar as operações.

Esse não deve ser o único fator a ser considerado ao escolher uma corretora de valores. O investidor deve considerar:

  1. Reputação e saúde da empresa
  2. Serviços disponibilizados, como plataforma, tipos de acesso
  3. Variedade de produtos que oferece
  4. Valores das taxas
  5. Certificações

No site do Banco Central é possível acompanhar o desempenho financeiro das instituições financeiras. Você pode ter acesso ao balancete da empresa, e é importante saber que as corretoras saudáveis geram lucro líquido.

Avalie também o canal de comunicação da corretora para com o cliente. Um chat online, atendimento via WhatsApp facilita e muito para atender as demandas dos clientes, principalmente na hora de resolver problemas.

Algumas corretoras são difíceis de serem contatadas e quando são, tem dificuldades de sanar as dúvidas do cliente – fuja delas.

Veja também a plataforma que a corretora oferece, se o home broker é estável e se existe facilidade nas aplicações e resgates para que você possa fazer online se precisar.

Algumas corretoras só executam ordens de compra e venda e outras oferecem ferramentas mais completas com gráficos, indicadores, chat com analistas que podem te ajudar a analisar o mercado, entre outras.

O home broker é um detalhe muito importante, pois a qualidade dele pode impactar diretamente na velocidade com que as ordens são executadas.

A corretora de investimentos deve também ter boas opções de produtos. Enquanto algumas tem uma grande variedade de produtos, outras tem um portfolio bem restrito.

Uma plataforma aberta, que disponibilize fundos geridos por outras instituições podem ser mais interessante. Mesmo que não seja vantajoso financeiramente para a corretora, mas disponibilizar produtos de outras empresas demonstra que ela prioriza o interesse dos clientes.

O custo que as corretoras cobram dos clientes, deve ser levado em consideração, conforme já falamos aqui anteriormente. Deve ser calculado o impacto dos custos ao longo dos anos, se a sua intenção for manter o seu dinheiro alocado a longo prazo.

O ideal é escolher uma corretora onde os custos sejam baixos. Porém, atenção, pois a qualidade do serviço da corretora pode estar ligada ao custo dos serviços. Nesse sentido o investidor pode colocar em uma balança e encontrar a melhor combinação entre qualidade e preço, que atenda as suas necessidades.

A CVM e o Banco Central garantem que os ativos que existem nas corretoras devidamente registradas fiquem no nome legitimo dos proprietários.

A CBLC (Companhia Brasileira e Liquidação e Custódia) é responsável pelos serviços de guarda centralizada, compensação e liquidação das operações realizadas no mercado financeiro.

Quando a corretora cadastra a conta na B3, você pode conferir e acessar sua conta pelo Canal Eletrônico do Investidor (CEI) na internet.

No caso dos títulos privados como CDB, CDI e letras de cambio, o registro fica na CETIP.

Para pequenos investidores, recomendamos as corretoras com menor custo.

Se você está começando agora e tem pouco capital o ideal é minimizar ainda mais os custos, então avalie bem as corretoras.

Uma regra interessante para o investidor que tem pouco capital é calcular sempre a porcentagem de 2% para cada operação que faz, com relação a corretagem. Se o valor for maior do que isso, procure outra corretora que ofereça taxas menores.

A vantagem é que existem diversas corretoras que cobram muito pouco ou nada pela corretagem.

Os preços variam bastante entre uma corretora e outra, algumas tem custo maior e outras tem custo baixo ou zero. Mas esses custos podem variar, pois a maior parte das corretoras oferece opções de pacotes de ordem com custos bem menores. Por isso, na hora de escolher qual corretora utilizar vale fazer uma analise bem detalhada das opções que você tiver. Há muitas corretoras no mercado hoje em dia, portanto fique atento a que oferecer melhores condições e claro, que seja de confiança.

A maior parte das corretoras não cobra corretagem por investimento em aplicações de renda fixa, tesouro direto e fundos imobiliários, porém essas taxas podem estar inseridas em taxas de custódia, taxa de administração entre outros. Portanto, fique atento.

Não sabe por onde começar, deixe que um de nossos agentes te ajude!!

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