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Como calcular os custos de compra e venda das ações?

Saber como os custos de compra e venda de ações são calculados é considerado importantíssimo para a estratégia de investimentos de qualquer investidor. Uma dúvida recorrente de todo investidor iniciante é: “Quanto custa para comprar ou vender ações?“. Especialmente quando diversas operações para o mesmo ativo são realizadas e é necessário calcular o preço médio de compra ou de venda. É uma conta que pode parecer simples, mas muitas vezes contém pegadinhas que podem afetar até mesmo os investidores mais experientes na área de exatas, podendo comprometer completamente a rentabilidade de seus investimentos. Por isso, é importante que você leia nosso artigo sobre como calcular os custos de compra e venda de ações para não perder dinheiro e tomar decisões mais assertivas em seus investimentos.

Calcular os Custos de Compra e Venda de Ações

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Operando na Bolsa de Valores

Conhecer o cálculo dos custos de compra e venda de ações é extremamente importante para os investidores, pois ajuda a entender melhor o desempenho dos seus investimentos e a tomar decisões mais informadas. Além disso, os custos envolvidos na compra e venda de ações podem ter um grande impacto na rentabilidade dos investimentos. Se não forem devidamente calculados e levados em consideração, esses custos podem reduzir significativamente o lucro obtido com as operações.

Ao compreender os custos envolvidos na compra e venda de ações, o investidor pode escolher corretoras que oferecem taxas mais competitivas, otimizar suas estratégias de investimento e identificar oportunidades de lucro. Em resumo, conhecer a fundo o cálculo dos custos de compra e venda de ações é uma das chaves para maximizar os resultados dos seus investimentos e alcançar os seus objetivos financeiros.

A primeira coisa que você precisa saber é qual o conceito de preço médio.

Como calcular os custos de compra e venda das ações
Como calcular os custos de compra e venda das ações – Foto de energepic.com no Pexels

O que é o preço médio?

O preço médio é a média do preço de compra ou de venda dos ativos que estão sendo negociados, este pode ocorrer tanto em uma operação especifica quanto em uma posição em aberto de uma mesma ação. Portanto, No mercado de renda variável, é utilizada a média ponderada.

Saber como calcular o preço médio das ações é essencial para todo investidor que deseja avaliar a rentabilidade de seus investimentos e tomar decisões mais informadas.

O preço médio das ações é calculado a partir da média ponderada dos preços de compra de um determinado ativo, considerando todas as compras realizadas ao longo do tempo. Esse cálculo permite ao investidor avaliar de forma mais precisa a evolução do valor de suas ações, bem como planejar suas estratégias de compra e venda.

Quer aprender a calcular o preço médio de suas ações, acesse nossa calculadora de preço médio.

Com o preço médio das ações, o investidor pode identificar a rentabilidade de suas operações e comparar com outras opções de investimentos disponíveis no mercado. Além disso, ele pode avaliar a necessidade de ajustar sua carteira de investimentos de acordo com seu perfil e objetivos.

Outra vantagem de saber calcular o preço médio das ações é que isso permite ao investidor adotar estratégias de compra e venda mais assertivas, como o chamado “stop loss”, que consiste em definir um limite de perda para uma determinada ação, a fim de minimizar possíveis prejuízos.

Em resumo, saber como calcular o preço médio das ações é uma habilidade fundamental para todo investidor que deseja obter sucesso nos seus investimentos e alcançar seus objetivos financeiros.

Para calcular essa média, deve-se utilizar a seguinte fórmula:

((preço1 x quantidade1) + (preço2 x quantidade2) + … + (preçoN x quantidadeN)) / (soma quantidades)

Este cálculo serve para calcular o preço médio de day trade quanto para calcular o preço médio de operações swing trade.

Entre em contato conosco, caso você precise de ajuda em como calcular preço médio de ações no Excel 🙂

Não quer utilizar o Excel, conheça a nossa calculadora de preço médio!

Stock Average Calculator

Como incluir os custos no preço médio das operações de compra e venda de ações

Algumas pessoas não costumam incluir os custos no preço médio, pois acreditam que, por se tratar de valores pequenos, isso não vai fazer tanta diferença. Porém se esses valores forem colocados na ponta do lápis, no cálculo a longo prazo, os custos das operações farão uma diferença significativa. Por Exemplo:

  • compra de 100 ações a R$30, corretagem de R$10 e custos da B3 de R$4;
  • compra de 100 ações a R$20, corretagem de R$10 e custos da B3 de R$2,10;
  • compra de 450 ações a R$22,86, corretagem de R$5 e custos da B3 de R$6,50;

A forma mais rápida de inserir os custos no cálculo é somando todos os custos, dividir pela quantidade e retirar ou adicionar no preço médio final. Assim, os custos devem ser adicionados no preço médio. Se a intenção for fazer o cálculo do preço, devem ser retirados do preço médio se estivermos calculando o preço médio de venda.

Utilize a nossa calculadora para calcular: custos de day trade ou até mesmo os custos de swing trade.

Descubra quais as melhores corretoras para investir em ações, acesse agora o artigo Melhores Corretoras para Investir e saiba qual corretora oferece as melhores vantagens para você começar a investir hoje mesmo.

Existem outras formas de calcular os de compra e venda de ações

Uma outra forma de cálculo é o cálculo do preço médio de cada operação, antes de se calcular o preço médio total. Dessa maneira, os preços de compra mencionados anteriormente podem ser ajustados com o custo por ação, utilizando a quantidade de cada compra. Essa abordagem é considerada ideal para aqueles que utilizam planilhas de Excel para controle.

A diferença pode parecer insignificante, mas quando se multiplica esse valor por 100, 1000 ou 10000 ações, a conta pode se tornar bastante significativa. Por esse motivo, é importante não deixar de considerar os custos na hora de calcular o preço médio das ações. É necessário considerar tudo, para que o investidor não se arrependa mais tarde.

Muitos investidores que realizam operações menores tendem a não ter um controle tão rígido de suas operações. Embora isso possa não causar muitos problemas a longo prazo, é importante ter um controle rigoroso das operações, principalmente porque a tendência é que a carteira de investimentos fique cada vez maior com o tempo. Não é verdade?

Não é preciso contratar plataformas caras ou gastar dinheiro com esse controle, se fizer uma planilha de excel, ou anotar tudo em um local organizado, vai conseguir uma bela visão depois.

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Não misture operações swing trade com day trade

Misturar o controle das operações de swing trade com day trade é um erro frequente quando investidores tentam fazer o controle de custos e preço médio.

Não se deve misturar operações de swing trade e day trade ao calcular o custo das ações porque são operações que possuem características e tributações diferentes.

O day trade é uma operação de curto prazo, que consiste na compra e venda de um ativo no mesmo dia, com o objetivo de obter lucro com a variação de preço. Já o swing trade é uma operação de médio prazo, que consiste na compra e venda de um ativo em um período que pode variar de alguns dias a algumas semanas.

Cada uma dessas operações é tributada de maneira diferente, e por isso não é aconselhável misturar as operações ao se calcular o custo das ações. Para o day trade, a alíquota de imposto de renda é de 20% sobre o lucro obtido, enquanto para o swing trade, a alíquota é de 15%. Além disso, o day trade possui outras particularidades, como a necessidade de se operar com uma corretora especializada e a obrigatoriedade de se pagar Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) caso a operação dure menos de um dia.

Dessa forma, para evitar problemas fiscais e garantir uma melhor organização financeira, é importante separar as operações de swing trade e day trade ao calcular o custo das ações.

Mas o que é swing trade?

O swing trade é configurado quando as operações de compra e venda de um mesmo papel realizadas pelo investidor duram alguns dias ou semanas, neste caso o objetivo principal do investidor é investir em curto ou médio prazo. Neste sentido, em alguns podem se levar alguns meses entre a operação de compra e venda de um mesmo ativo.

Para lucrar com esse tipo de operação, o investidor precisa monitorar algumas tendências do mercado em um maior período de tempo. Assim sendo, são utilizadas ferramentas como gráfico de preços, histórico de cotações, volume.

Enquanto os investidores de day trade analisam o comportamento de um ativo com intervalos gráficos de um, cinco, quinze, trinta e sessenta minutos, os investidores com estratégia de swing trade tendem a utilizar tendências gráficas mais alongadas, com intervalos de dias, semanas e até meses.

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Diferenças entre os custos de day trade e custos de swing trade

Ambas as estratégias day trade e swing trade utilizam as mesmas ferramentas, no entanto, existem diferenças no calculo para custos de day trade e custos de swing trade, por este motivo, ao fazer uma operação de day trade com uma ação que você já tem em carteira, essa operação não deve ser misturada com as operações que você faz no swing trade.

  1. Corretagem: Algumas corretoras tem custos diferentes para operações de day trade e operações de swing trade.
  2. Imposto (dedo duro da receita): Para operações de day trade a alíquota é de 1% enquanto para operações de swing trade esta alíquota cai para 0,005% do lucro da operação.
  3. Taxa de Cobertura de Margem (custo de swing trade apenas): Utilizada pela corretora para o caso do investidor não possuir saldo para liquidar a operação (custo pode variar entre 0,3% até 1% dependendo da corretora).
Quem são os agentes autônomos de investimento
Quem são os agentes autônomos de investimento – Foto de Liza Summer no Pexels

Não tem tempo para se dedicar, contrate um especialista!

Geralmente, os investidores têm pouco tempo disponível para se dedicar a esse tipo de controle, e é por isso que recursos são importantes para otimizar o controle e apuração dos investimentos.

A contratação de pessoas que possam fazer esse cálculo, como um contador ou especialista na área, pode ser uma opção viável. Embora o preço desses profissionais possa ser elevado, também é possível contratar ferramentas online que realizam esse tipo de trabalho automaticamente.

Contratar um especialista para calcular os custos de compra e venda de ações pode ser uma boa opção porque essa pessoa possui conhecimentos específicos na área e pode oferecer uma análise mais precisa e detalhada dos custos envolvidos nas operações.

Um especialista em finanças, por exemplo, pode analisar todas as informações financeiras envolvidas nas operações de compra e venda de ações, como o preço de compra, as taxas cobradas pela corretora, as taxas de impostos, entre outros fatores.

Dessa forma, o investidor pode ter uma visão mais clara sobre os custos envolvidos em suas operações e tomar decisões mais conscientes e informadas sobre seus investimentos.

Além disso, contratar um especialista também pode ajudar a evitar erros no cálculo dos custos, o que pode levar a prejuízos financeiros. O investidor pode ficar tranquilo em saber que está recebendo informações precisas e confiáveis sobre seus investimentos.

Saiba tudo sobre declaração de imposto de renda, acesse agora o nosso guia: GUIA: Declaração de Imposto de Renda

Como declarar no Imposto de Renda os investimentos na bolsa

O custo dos impostos também deve ser considerado quando falamos de investimentos na bolsa de valores.

Saber como declarar no Imposto de Renda as movimentações financeiras que você faz na Bolsa é fundamental para evitar problemas. Assim, as operações de curto prazo, que são as de swing trade ou operações normais, são classificadas em dois grupos:

Transações tributáveis e Transações não tributáveis

Caso o valor de venda de ações não supere R$ 20.000,00, os lucros são isentos de imposto de renda. No entanto, é necessário somar o valor total de venda de ações por mês. Essa informação é importante para você identificar se os lucros são tributáveis ou se estão isentos.

Se o lucro da operação ultrapassar o limite da isenção, deve ser declarado, e para isso será preciso preencher valores no programa do Importo de Renda e informar os resultados que você teve de lucro. Mas, em caso de prejuízo, você deve colocar somente o sinal de – (menos) antes dos valores.

Por último, deve preencher o campo “Consolidação do mês” com os dados referentes ao Imposto de Renda retido na fonte. Certamente todas essas informações estão disponíveis nas notas de corretagem ou mesmo no informe de rendimentos.

Nestes documentos estão apresentados os impostos que você pagou ao longo do ano, com as apurações mensais através das DARFs.

Declarando Ações com Dividendos no Imposto de Renda

Os rendimentos alcançados por meio dos dividendos também devem ser declarados. Em suma, dividendo é aquela remuneração que algumas empresas distribuem aos acionistas, como forma de dividir os lucros.

Se você tiver alguma ação que paga dividendos, também deve informar esse rendimento na sua declaração do Imposto de renda. Apesar de serem isentos do pagamento da tributação.

Devem ser declarados na parte de “Fichas de declaração”, que fica na seção de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”. Fazendo todos os cálculos dos custos que você terá ao investir em ações, você poderá aproveitar melhor as oportunidades da bolsa de valores.

Principais dúvidas sobre como calcular custos de uma ação

Os principais custos envolvidos na compra de ações são a taxa de corretagem, que é uma comissão cobrada pela corretora pela realização da transação, e os emolumentos, que são taxas cobradas pela bolsa de valores.

Os principais custos envolvidos na venda de ações são a taxa de corretagem, os emolumentos e o imposto de renda sobre o lucro obtido com a venda das ações, caso haja lucro.

A taxa de corretagem pode ser calculada como uma porcentagem do valor total da transação ou como um valor fixo por operação. É importante verificar com a corretora qual é a política de cobrança de taxa de corretagem adotada.

Os emolumentos são calculados com base no valor financeiro total da operação e são definidos pela bolsa de valores. Geralmente, são cobrados como uma porcentagem do valor da transação.

O imposto de renda sobre o lucro da venda de ações é calculado aplicando-se uma alíquota de acordo com o tipo de operação realizada e o valor do lucro obtido. É importante consultar a tabela de alíquotas vigente e considerar eventuais isenções ou benefícios fiscais.

Sim, há isenção de imposto de renda sobre o lucro da venda de ações para vendas de até R$35.000,00 em um mês, considerando operações comuns. Essa isenção não se aplica a operações de day trade.

Além dos custos mencionados, pode haver outros custos adicionais, como taxas de custódia (cobradas pela guarda dos títulos), taxa de liquidação (cobrada para liquidar a operação) e taxa de registro (cobrada para registrar a operação na bolsa).

Sim, é possível buscar corretoras que ofereçam taxas de corretagem mais baixas ou até mesmo corretoras que ofereçam isenção de taxa de corretagem em determinadas condições, como operações de compra programada ou pacotes de corretagem. Além disso, ao realizar operações de maior volume, é possível negociar descontos ou condições especiais com a corretora.

Para acompanhar e controlar os custos de compra e venda das ações, é importante manter registros detalhados de todas as transações, incluindo os valores de corretagem, emolumentos e impostos pagos. Utilizar planilhas ou softwares específicos pode ajudar no controle dos custos e facilitar a análise do desempenho das operações.

Acompanhe nosso portal para entender tudo sobre como calcular os custos para compra e venda de ações.

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