Fundo de investimento

Fundos de investimento – como investir?

Fundos de investimento reúnem recursos de cotistas (investidores), com o objetivo de obter ganhos com a aplicação do dinheiro em diversos ativos do mercado financeiro. Saiba agora como aplicar em fundos de investimento.

A gestão de um fundo é feita por um gestor de fundo, que tem uma equipe qualificada para tal tarefa.

Os ativos financeiros são negociados no mercado e podem ser vários:

 – Monetários

 – De crédito

 – De cambio

 – De capitais

 – De derivativos

 – Local ou global.

Podemos dizer que funcionam como um condomínio, pois reúnem vários investidores que tem participação no fundo, na mesma proporção das cotas que cada um adquiriu.

As aplicações em fundos de investimento são transformadas em cotas, e cada uma dessas cotas representa uma fração do fundo. A soma de todo o dinheiro aplicado pelos investidores é igual ao valor do patrimônio do fundo.

Cotas e patrimônio dos fundos

Fundos de investimento como investir
Fundos de investimento como investir – Foto de Lukas no Pexels

Quando o dinheiro é aplicado em fundos de investimento, o valor é convertido em cotas, que são frações do fundo. Por isso, quanto maior for a aplicação, maior será o número de cotas adquiridas, porém, independente do volume da aplicação, todos os investidores recebem o mesmo tratamento e são remunerados da mesma forma, de acordo com as regras de cada fundo.

Tirando os resgates, sobra o patrimônio líquido, e o número de cotas só aumenta quando há mais aplicações. Quando há muitos resgates, o número de cotas diminui.

Assim, o patrimônio líquido pode valorizar ou depreciar, dependendo do preço dos ativos que constituem o fundo.

Tipos de fundo

Os fundos de investimento são classificados conforme o regulamento, ou seja, de acordo com as modalidades, proporções, limitações e os recursos que os cotistas aplicam.

Os principais tipos de fundos de investimento são:

 – Fundos de renda fixa

 – Fundos de ações

 – Fundos cambiais

 – Fundos de multimercado

 – Fundos de previdência

Há outros tipos de fundo, que são regulamentados pela Comissão de Valores Imobiliários:

 – Fundos imobiliários

 – Fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs)

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), classifica os fundos em três níveis, fornecendo informações mais detalhadas e facilitando também a comparação com as outras formas de investimento que estão disponíveis no mercado.

A Classe de Ativos é o primeiro nível da divisão, e correspondem aos ativos que são permitidos ao fundo de investimento, conforme vimos acima.

O segundo nível de classificação é o Risco, e é dividido em três categorias:

 – Fundos indexados, que são aqueles cujos retornos seguem a variação de um indicador

 – Fundos ativos, são aqueles que tem como meta superar determinado indexador ou proporcionar retornos absolutos

 – Fundos de investimento no exterior, são aqueles que estão expostos a variação de cambio.

No terceiro nível, leva-se em consideração a Estratégia. São quase 30 possibilidades de estratégias definidas pela Anbima.

A estratégia e a definição sobre qual fundo investir, vai muito de encontro ao perfil do investidor, que pode ser conservador, moderado ou ousado.

Vantagens em investir em fundos de investimento

Os fundos de investimentos têm algumas vantagens que se sobressaem das demais aplicações financeiras:

 – Diversificação: são diversas classes de ativos, que utilizam diferentes estratégias e definem o nível de risco que vão operar.

 – Fácil acesso: o investidor pode aplicar em vários ativos através de um único investimento, e consequentemente ter menos custos.

 – Gestão: os ativos são selecionados por profissionais experientes e qualificados. São os gestores de fundo, que acompanham o mercado e as notícias da economia do país. Também é feita uma análise de risco e retorno, e também ajustes nas posições do fundo, se for necessário.

 – Transparência: a CVM regulamenta os fundos de investimentos e a Anbima também. As informações de patrimônio e a cota dos fundos são divulgadas de forma diária e ficam disponíveis para consultas dos cotistas.

Há quem prefira fazer os próprios investimentos, sem a participação de gestores, mas isso só é recomendado se você tiver uma vasta experiência e conhecimento em mercado financeiro.

É importante ler o regulamento antes de aplicar nos fundos de investimento, pois esse documento contém todas as regras que definem as classes de ativos que o fundo está exposto e também quais são as estratégias utilizadas.

É possível saber como o dinheiro aplicado no fundo vai ser investido, e aí quem não estiver de acordo não aplica.

Como investir em fundos

O primeiro passo é abrir uma conta em corretora e definir seu perfil de investidor. De acordo com ele, o investimento em fundos estará disponível.

Aí é só procurar um fundo que esteja de acordo com seus objetivos e também com o seu capital.

As corretoras possuem uma lista grande de fundos de investimento, todos eles com as informações obrigatórias, com dados para análise e comparações, que vão ajudar o investidor a tomar a decisão certa na hora de investir.

É importante se atentar a todos os custos e taxas que são deduzidos no momento do cálculo da cota. Assim, a rentabilidade do fundo, já será liquida quando for divulgada.

Isso possibilita que você possa compará-los na hora de escolher ou avaliar o fundo que você escolheu. As principais taxas que incidem sobre os fundos de investimento são a taxa de performance e a taxa de administração.

A taxa de performance é um percentual que é cobrado quando o fundo alcançar os objetivos propostos. É como se fosse um prêmio pela boa gestão dos recursos, mas nem todos os fundos cobram taxa de performance, principalmente em fundos indexados ou de gestão passiva.

A taxa de administração é a que remunera o gestor pelo seu trabalho de análise e gestão dos ativos. Também inclui os custos operacionais do administrador do fundo.

É preciso também estar atento aos impostos que incidem sobre os ganhos dos fundos de investimento.

Sobre os rendimentos nesses fundos, incide IOF, tornando os investimentos de curto prazo menos atraentes. Esse imposto incide sobre os rendimentos das aplicações com prazo de até 30 dias. Passado esse prazo, a aplicação é isenta. A cada seis meses é deduzido o percentual de 15% sobre os ganhos realizados no período. O único imposto que incidirá sobre os fundos de ações é o Imposto de Renda. Mesmo que o dinheiro fique aplicado por um prazo inferior a 30 dias, fora o IOF, o IR também será deduzido.

Fundos em debentures e fundos imobiliários são isentos de impostos.

Não sabe por onde começar, deixe que um de nossos agentes te ajude!!

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